QUEM SOU EU?

Mineirinha, natural de Monte Carmelo, baixinha, corajosa e persistente!

Até os 19 anos era uma pessoa comum, que morava em Uberlândia, interior de Minas Gerais e estava descobrindo o mundo. Mas sofri um acidente de trabalho que, com o tempo, foi se complicando e me trouxe uma série de problemas, um mais grave que o outro. Passei por um período muito difícil, tentando me adaptar a uma nova realidade que nunca havia pensado que pudesse acontecer comigo. MAS ACONTECEU. E por mais que isso me revoltasse, era algo que eu não poderia mudar.

Dei a volta por cima e hoje eu trabalho, faço faculdade de Gestão Financeira e sou Atleta de Halterofilismo Paraolímpico! Já bati 4 recordes Brasileiros na minha categoria, que é 56 KG e estou me preparando para me classificar para as paraolimpíadas de 2016.

Tive diversos motivos para ficar de mal com o mundo, mas eu DECIDI ser feliz. E, como disse no começo, sou persistente! E hoje sou muito feliz!

Os motivos para minhas conquistas foram: muita força, determinação e ajuda de amigos e pessoas do meu dia a dia, que sempre me incentivar a cada vez mais atingir meus sonhos.

E você? Quem é você?

UM POUCO DE MIM

TUDO COMEÇOU ASSIM...

AOS 4 MESES

AOS 4 MESES
AOS 4 MESES

UM ANO E MEIO

UM ANO E MEIO
UM ANO E MEIO

AOS 5 ANOS

AOS 5 ANOS
AOS 5 ANOS

AOS 6 ANOS

AOS 6 ANOS
AOS 6 ANOS

AOS 18 ANOS

AOS 18 ANOS
AOS 18 ANOS

Comigo foi assim...

Nesta foto eu estava com 18 anos. Aos 19, trabalhando como tapeceira, ao fazer uma entrega de um sofá a uma cliente, pisei em falso e tive uma queda em uma escada. Um acidente bem feio. Minha recuperação foi muito demorada e difícil e esta queda me trouxe vários problemas. Um deles foi a Monoplegia que, bem resumidamente, é a paralisia de um membro ou um grupo de músculos. Não foi uma notícia boa de receber, mas com o apoio de amigos e incentivada por aqueles que acompanhavam minha trajetória, não desanimei e segui em frente.

Aos pouco fui me adaptando à minha nova condição, voltando a vida social novamente, me divertindo. No início eu ainda conseguia me locomover com o uso de muletas e órtese – uma espécie de aparelho que dava apoio às minhas pernas. Mas aos poucos fui perdendo os movimentos das pernas e hoje me locomovo com uma cadeira de rodas. Passei a enfrentar obstáculos completamente novos para mim, tais como o meu retorno ao mercado de trabalho. Antes do acidente nunca tive problema para trabalhar – já fui açougueira, eletricista, chapa, pintora de paredes e até servente de pedreiro! Mas agora a situação era outra e as dificuldades bem maiores. E isso acabou me mostrando a realidade: eu não conseguia emprego simplesmente porque não tinha estudo! E se isso é difícil para uma pessoa comum, para um deficiente é muito, muito pior.

Com muita persistência, procurei me qualificar para o mercado de trabalho. Entrei em contato com o INSTITUTO INTEGRAR de Uberlândia, que com algumas parcerias como SENAI, SENAC e INSTITUTO ALAIR MARTINS, oferecem cursos de inclusão social para portadores de necessidades especiais, qualificando-os para que tenham oportunidades de inserção no mercado de trabalho, levando o deficiente a ter mais qualidade de vida e, claro, mais dignidade.

Hoje, após 8 anos do meu acidente, levo uma vida normal – ao menos para uma portadora de necessidades especiais – a condição a qual passei a ser enquadrada.

Acordo todos os dias as 4:40hs, tomo meu banho e saio de casa as 5:15hs. Pego três ônibus para chegar na empresa onde trabalho, que fica em uma rodovia há aproximadamente 20km de minha casa. Trabalho das 6:30hs até as 16:30hs, de segunda a sexta-feira.

Depois do trabalho, são mais três ônibus para chegar na academia até as 18:00, onde treino musculação por uma hora e meia todos os dias. E treino muito, pois sou atleta de Alterofilismo Paraolímpico e tenho uma meta ousada, que é em 2012 conseguir o índice para disputar novamente o Campeonato Nacional. É um sonho pelo qual estou batalhando bastante!

E depois disso ainda faço faculdade de Gestão Financeira.

E aí você pode estar se perguntando: “Pôxa vida, como ela consegue fazer isso tudo em uma cadeira de rodas?”

E eu te respondo: Do mesmo jeito que você: ACORDADA!

;-)

Hoje Minha vida é assim....

Em Breve

Representando a Academia NEW TRAINER

Representando a Academia NEW TRAINER
Onde treino com todo apoio com Nilton Cesar

Atleta Halterofilista Convencional Em Campinas/SP

Atleta Halterofilista Convencional Em Campinas/SP
Marilia

1º Lugar em Campinas na categoria -56

1º Lugar em Campinas na categoria -56
Quebra de Recorde 45 KG

Regina Duarte_Dádila Rodrigues

Regina Duarte_Dádila Rodrigues
Abril-2010_Goiania/GO

Atriz Laila Zaid

Atriz Laila Zaid
Hotel Nacional em Brasilia 2011

Medalha

Medalha
Goiania/GO Abril 2010

Dádila Rodrigues

Dádila Rodrigues
Maringá/PR_ Abril 2010

Materia Jornal Correio

Materia Jornal Correio
Atleta de Persistência_10-09-2010

Homenagem 10-09-2010

Homenagem 10-09-2010
Placa da Homenagem_Atleta

Homenagem na Camara de Vereadore

Homenagem na Camara de Vereadore

1º Lugar em Brasilia

1º Lugar em Brasilia
Quebra de Recorde 42,5 KG

1 º Lugar em Goiania_Abril 2010

1 º Lugar em Goiania_Abril 2010
1ºRecorde Brasileiro

1ºLugar_Maringá/PR

1ºLugar_Maringá/PR
Abril 2010

2ºCampeonato_Maringá/PR-Abril 2010

2ºCampeonato_Maringá/PR-Abril 2010
2º recorde Brasileiro

Motivação & Orgulho!

Havia um menino que jogava futebol regularmente, mas nunca se destacava. Enquanto treinava, seu pai ficava à sua espera do outro lado do campo.

O
campeonato começou e, ao longo de uma semana, o menino não apareceu para treinar nem para as quartas-de-final nem para a semifinal.

No
dia do último jogo, ele apareceu e disse ao técnico: "Você sempre me deixou na reserva, nunca me deixou jogar. Mas, por favor, deixe-me jogar hoje".

- Sinto muito, rapaz. Não posso deixá-lo jogar. Há outros no time melhores que você e, além do mais, estão treinados e estamos na final do campeonato. A nossa reputação está em jogo e não posso me arriscar escalando você.

- Por favor – implorou o menino -, prometo não decepcionar. Eu lhe peço, deixe-me jogar.

O
técnico nunca tinha visto o menino fazer um pedido assim com tanto fervor e acabou concordando. – Está bem, você vai jogar, mas lembre-se: estou indo contra meu critério e a reputação do nosso time está em jogo. Não me decepcione.

O
jogo começou e o menino jogou como nunca... Chegou a marcar dois golaços e desnecessário dizer que foi a estrela do jogo. O time obteve uma vitória espetacular e sagrou-se campeão.

Q
uando o jogo acabou, o técnico lhe disse: "Como posso ter me enganado tanto? Nunca vi você jogar desse jeito. O que aconteceu? Como pôde jogar tão bem?".

- Meu pai estava me vendo jogar hoje
– respondeu o menino.

O
técnico virou-se e olhou para o lugar onde o pai do menino costumava ficar. Não havia ninguém ali.

- S
eu pai costumava sentar-se ali quando você vinha treinar, mas hoje não o estou vendo.

- Há algo que nunca tinha contado
– explicou o menino. – Meu pai era cego. Na semana passada ele morreu. Hoje, é o primeiro dia que ele me vê lá de cima.

Orgulho, dignidade e reconhecimento são as grandes ferramentas da motivação do ser humano que com elas busca resultados impossíveis e sabe que isso proporciona a verdadeira auto-realização, maior que qualquer outro sucesso
.

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